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domingo, agosto 30, 2009

SOB O OLHAR DE DEUS





Quão seria se aprendêssemos a viver sobre o olhar de Deus! Seu olhar paternal, amoroso, olhar de ternura, olhar de compaixão, de cuidado. É confortador. Alguns têm medo do olhar de Deus: imaginam um Deus severo, exigente, à procura de alguma falta, algum deslize, para então castigar. Esse não é o Deus exemplificado na pessoa de Jesus, que chorou com as irmãs de Betânia pela morte do irmão; que pranteou sobre Jerusalém pela sua impenitência e incredulidade; que abençoou as criancinhas que acorreram para Ele, atraídas pela sua bondade e doçura. E Jesus declarou: “quem me vê a mim, vê o pai” ( João 14:9). Cristo é a expressa imagem da pessoa do pai (Heb. 1:3).
Quando Hagar, serva de Abrão, fugiu de diante de Sara e foi para o deserto, junto a sua fonte, Deus viu sua aflição e mandou um anjo para confortá-la. Por essa razão Hagar, pois o nome daquela fonte “Beer-Laai-Roi”, que significa “Deus que vê”: (Gên. 16:13 e 14). Que bonito nome esse! Cheio de significado de consolação para aqueles que confiam no senhor.
Davi, o suave cantor de Israel assim se expressou a respeito do cuidado de Deus sobre os seus filhos: “Eis que os olhos do senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam em sua misericórdia (sal. 33:18).
É uma pratica devocional valiosa essa de nos conscientizamos de que Deus tem o seu olhar misericordioso sobre nós, enquanto caminhamos pelas varedas da vida.
Notem que bela oração esta, de José Carlos dos Santos a respeito olhar divino:

Sob o olhar de Deus

Senhor, é novo dia, manhã de mais uma jornada a que me convidas.
É teu amor que me conduz e, por isso, te agradeço e te louvo.
Sou caminheiro que, andando entre os homens, meus irmãos, procura te encontrar e te servi.
Perdoa-me, senhor, por muitas vezes tenho me desviado e seguido outros caminhos que não os teus.
Peço-te, senhor, olha para me, com aquele olhar que olhas-te para Zaqueu: olhar profundo que mudou a sua vida.
Olhai-me como olhastes para Madalena, olhar que a trouxe de volta à dignidade, que a, pois de pé, que a perdôo e a deixou em paz.
Olhai-me como olhaste para Natanael e para os demais discípulos ao chama-los para te seguir.
Olhai-me como olhastes para Pedro na noite em que te traiu olhar que em vez de condenação levou-lhe perdão e esperança restaurando-lhe a alto-estima e a devoção.
Senhor, olha para mim com teu olhar de ternura, de consolação, que imprima em mim o teu selo, penhor de que a Ti pertenço e a Ti servirei.
E assim, sentindo-me tocado, amado, transformado, que eu aprenda a olhar também a cada irmão que caminha a meu lado, com bondade, compreensão, amizade, solidariedade e amor fraternal.
Amém!