Somos adventistas, cremos que Jesus voltará em breve. Mas está nossa esperança se tronando obscurecida? Se estiver. Por quê?
Numa caminhada recente, esqueci de levar meu telefone celular e minha ausência naquele dia parece ter sido maior do que a minha esposa esperava. Quando cheguei ela me perguntou: Ode você estava? Pensei que já fosse tempo de você ter chegado estava preocupada com você!
Perguntei: por que estava preocupada? Eu lhe disse que voltaria depois que terminasse o percurso.
Para mim, não parecia uma longa espera, mas para ela era muito maior do que o que ela avia previsto.
Os discípulos provavelmente desejaram abraçar Jesus com mais efusão do que faziam costumeiramente, não por haver Ele chegado em segurança, mas porque Ele estava para deixá-los. Os três anos que estiveram com Ele tinha sido os melhores anos da vida deles e não podiam sequer suportar o pensamento de que aquele tempo estava para terminar. Sim, Ele os havia advertido de que se aproximava o dia, mas nesse caso, a realidade era ainda pior que a antecipação.
Na ocasião da ascensão de Jesus, eles ficaram olhando atentamente para o alto, até que não mais puderam vê-lo.
Subitamente dois homens apareceram diante deles e lhe disseram as seguintes palavras: “Varões Galileus, por que estais olhando para as aturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o viste subir”. Atos 1:11.
Ao refletirem os discípulos sobre essas palavras, tantas recordações lhe sobre vieram! Coisas que Jesus dissera e que com eles compartilhara começaram a ter mais sentido. Uma delas Jesus lhes havia dito apenas seis semanas antes: ”não perturbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mi. Na casa de meu pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou prepara-vos lugar. E, quando eu for e vós preparar lugar, voltarei e vós recebereis para mi, o mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. Jô 14:1 a 3.
Quando aceitei Jesus a vinte anos atrás, tinha uma imaginação bem nítida a respeito da segunda vinda de Jesus. Olhava para figuras representadas por artistas em livros e revistas e desejava ansiosamente viver esse dia. Em casa e na igreja, gostava muito de cantar hinos que fazia lembrar a volta de Jesus. Cantava “Servos de Deus a trombeta tocai” e o dia eu não sei.
Desde então, vez após ver os acontecimentos da vida tem ofuscado minha visão da volta de Jesus. Mas muitas perguntas sobre os eventos de apocalipse capitulo 19 a 22 servem de salutar recordação quanto ao “não ainda” as perguntas me fazer refletir sobre a vinda de Jesus.
Entre nós, alguns estão a esperas da volta de Jesus por vinte, trinta, quarenta, ou cinqüenta anos. Como podemos manter viva a chama da esperança enquanto os anos continuam a passar?
Cristo descreveu sua volta ao responder a algumas perguntas de seus discípulos. Falou sobre os que estariam vivendo na terra naquele tempo: “verão o filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. Mat. 24:30.
Que termos descritivos! Poder grande glória! Poder, não parece ter sido algo que Jesus teve quando andou na terra como ser humano. Na realidade, a última vez em que as pessoas, o contemplaram, ele foi espancado sem misericórdia e não reagiu, não parecia que ele tivesse grande glória, ou melhor, alguma glória. Isaias profetizou a seu respeito dizendo: “não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse”. Isaias 53:2
Olhem para ele agora. Vem sobre as nuvens, rodeado pelas hostes celestiais. Posso vê-lo, não usando uma cora de espinhos, mas um diamante reluzente. Não mais está vestido com um manto púrpuro, (Jô. 19:5), mas trajes de luzente resplendor. João o revelador, o chamou de fiel e verdadeiro (AP.19:11), e portanto do título “rei dos reis e senhor dos senhores” (AP.19:16). Não pode haver dúvida de que a ele pertence à vitória e também aos que foram para sempre lavados no sangue. Posso ouvir o clangor de incontáveis trombetas (Mat.24:31) anunciando sua volta. Que música maravilhosa! Os mesmos anjos que anunciaram sua primeira vinda cantam novamente, Agora com o acompanhamento instrumental, para anunciar sua segunda vinda.
Receio que, diante da segunda vinda de cristo, alguns reajam como se tratasse de uma fábula algo a ser aceito apenas em teoria mais não para ser antecipado em realidade. Os cuidados da vida têm extinguido nossa fé. Nos púlpitos, não pregamos nem deles ouvimos palavras de esperanças como já fizemos. Não mais cantamos os antigos hinos de esperança, como cantávamos anteriormente. Como: ´´ Face a face, que alegria há de ser viver assim, vendo o rosto tão querido de quem foi morto por mim! Ou, ´´ será de manhã, no começo do dia? Será quando a luz seu fulgor irradia, que cristo há devir como os anjos da glória, receber deste mundo os seus? ´´ Ou ainda esta perto do dia de cristo vir; eu ouço proclamar. A alva já não tardará, eis que vem muito próximo o alvorar``.
Qual é seu hino favorito a respeito da segunda vinda de Jesus? Receio que, em resultado de termos a imaginação obscurecida, estejamos definhando espiritualmente, por termos perdidos toda a esperança. Para nós, é fácil perdê-la quando não temos palavras, ou seja, quando deixamos de considerar as palavras divinas de esperança. Hoje é tempo de reavivá-la.
´´ Oh! Que esperança vibra em nosso ser. Pois aguardamos o senhor! Fé na promessa que nos fez``.
Faço minhas palavras de um compositor de hinos´´ Amanhã gloriosa está raiando, breve surgirá a luz! ´´De fato, aquela manhã dourada se aproxima rapidamente aquele dia em que Jesus levará para o lar prometido seus filhos leais e felizes .
Conversemos sobre este tema em nossa casa, em nosso trabalho, na escola, com nossos amigos. Seja apresentado nos nossos púlpitos e cantado em nossos corais e congregações. Porquê? Porque se Jesus o disse, então é verdade quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também. (Jô 14:1-3).
