“Escuta, povo Meu, e Eu falarei; ó Israel, e Eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus.” Salmo 50:7.
Deus deu a cada um o direito de escolher seu caminho. Nem o próprio Criador obriga a criatura a aceitar algo que ela não quer.
Ao povo de Israel, Deus disse: “... te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30:19).
No salmo de hoje, Deus pede para ser ouvido. O ser humano parece disposto a ouvir qualquer voz, menos a de Deus. Estabelece suas próprias teorias, seus critérios, define seus valores, determina o que é moral ou imoral. Mergulha em suas filosofias existencialistas, no seu raciocínio humanista e, fazendo uso da liberdade que Deus lhe deu, nega inclusive a existência de seu Criador.
Mas Deus pede: “Escuta, povo Meu” (Sl 50:7). Por que Deus deseja ser ouvido? Por que chama a atenção das pessoas? “Eu sou Deus, o teu Deus”, disse Ele. Ele precisa da obediência dos Seus filhos para continuar sendo Deus? Nutre-Se da atitude servil de Suas criaturas? Claro que não! Ele chama a atenção dos filhos porque deseja vê-los felizes. Ele conhece o fim desde o princípio. Sabe, melhor do que ninguém, o que é certo e o que é errado. Conhece o caminho que conduz à vida ou à morte. Ele é Deus.
O ser humano cria uma infinidade de pequenos deuses: ideias, filosofias, objetos. Prefere ouvir esses deuses fabricados. E ao fazê-lo, segue suas próprias inclinações. Mas Deus lembra: “Eu sou Deus, o teu Deus”. Você pode dizer: “Sim, Senhor, eu O aceito”, ou pode também continuar andando nos seus caminhos e escolhendo suas próprias veredas.
De que tamanho é seu Deus? Isso vai determinar sua atitude diante dos problemas da vida. Um Deus pequeno pode funcionar quando tudo vai bem. Mas quando a tormenta chega, que “energia” é capaz de livrá-lo da angústia? Por isso, hoje, ouça o Senhor dizendo: “Escuta, povo Meu, e Eu falarei… Eu sou Deus, o teu Deus.”